"E adoro os efeitos sonoros de quando você sussura absurdos no ouvido do meu coração."
sábado, 26 de novembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
"problema de expressão"
Quero escrever-te. Contar como te respiro, como tu me absorves. Quero gritar-te este sentimento sem definição, talvez chamado de já-não-consigo-estar-a-mais-de-três-metros-e-meio-de-ti, que te tenho todos os segundos das minhas 24 horas. Quero enlouquecidamente mostrar-te o quanto te olho, tão louca como te quero. Como se prender-nos nos braços um do outro não bastasse... Como se contigo para sempre fosse mais do que só uma ilusão.
Quero dizer-te. Dar volume à voz abafada pela escassez de advérbios, inúteis e insuficientes de quantificar o quanto te agarro. O quanto preciso do teu cheiro e do teu sussurro. O quanto vivo da tua música.
Já me sei tão tua que jamais o sei falar.
Já me sei tão tua que jamais o sei falar.
Quero pensar-te baixinho. Sorrir inevitavelmente o quanto me és. Olhar o quanto te tenho em mim. Quero arrancar o nó que me desfaz as palavras na garganta. Quero silenciar. Deixar de procurar palavras para o que é mais do que as próprias palavras podem contar. Mais do que alguém sabe ler.
Mas quero que tu o absorvas quando eu só o souber sorrir. Que tu o agarres quando só no peito eu o souber bater. Que tu o encontres quando eu só o souber olhar.
Quero que só tu o ouças porque eu não o sei falar.
Já me sei tão tua que assusta de morte um dia não o ser.
i love you.
sábado, 18 de junho de 2011
parabéns a mim.
"Era a ocasião de estar alegre. Mas pesava-me qualquer coisa, uma ânsia desconhecida, um desejo sem definição, nem até reles. Tardava-me, talvez, a sensação de estar vivo. E quando me debrucei da janela altíssima, sobre a rua para onde olhei sem vê-la, senti-me de repente um daqueles trapos húmidos de limpar coisas sujas, que se levam para a janela para secar, mas se esquecem, enrodilhados, no parapeito que mancham lentamente."
E hoje eu só queria abrir a portão pesado - aquele que nunca ninguém queria abrir - apanhar o autocarro e sair onde me apetecesse, provavelmente no Colosseo.
(Hoje eu sinto que me falta amoR)
(Hoje eu sinto que me falta amoR)
sábado, 30 de abril de 2011
domingo, 27 de março de 2011
sentido?
"Eu não quero ser assim:
ter a vida à frente e não poder correr."
ter a vida à frente e não poder correr."
Não tenho vida. Nem dentro, nem fora de mim.
É assim que muitas vezes me sinto. Como se me tivessem arrancado a energia e o tempo, e tivessem deixado só restos de enjoo e sufoco.
A culpa foi, ainda é, minha. Qual o sentido de agarrar o vazio?
Deixei que me abafassem experiências, sonhos, prioridades, para me tornar na marioneta de alguém. Agora vejo-me obrigada a ser guiada para dias que não quero, horas perdidas que não passam. E vou assim deixando escapar fragmentos de oxigénio que me trariam pequenas doses de vida, para respirar aqueles que me asfixiam a vontade.
Conformo-me com esta forma de (não) viver, ao agarrar-me a uma contagem que demora a decrescer.
"E não há nada que te faça pensar que, nem que seja só por isso, valeu a pena ficar?"
À pergunta, que tantas vezes ressurge na minha cabeça, respondo
"Não.", resignada.
Não lhe vejo um fim, um objectivo. Foi uma (péssima) escolha minha, que eu posso mudar a qualquer altura. Contudo, mantenho-a.
No fundo, talvez seja eu mesma a não fazer sentido.
São só desabafos de quem não perdeu apenas a paciência.
É assim que muitas vezes me sinto. Como se me tivessem arrancado a energia e o tempo, e tivessem deixado só restos de enjoo e sufoco.
A culpa foi, ainda é, minha. Qual o sentido de agarrar o vazio?
Deixei que me abafassem experiências, sonhos, prioridades, para me tornar na marioneta de alguém. Agora vejo-me obrigada a ser guiada para dias que não quero, horas perdidas que não passam. E vou assim deixando escapar fragmentos de oxigénio que me trariam pequenas doses de vida, para respirar aqueles que me asfixiam a vontade.
Conformo-me com esta forma de (não) viver, ao agarrar-me a uma contagem que demora a decrescer.
"E não há nada que te faça pensar que, nem que seja só por isso, valeu a pena ficar?"
À pergunta, que tantas vezes ressurge na minha cabeça, respondo
"Não.", resignada.
Não lhe vejo um fim, um objectivo. Foi uma (péssima) escolha minha, que eu posso mudar a qualquer altura. Contudo, mantenho-a.
No fundo, talvez seja eu mesma a não fazer sentido.
São só desabafos de quem não perdeu apenas a paciência.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
devias estar aqui
"Devias estar aqui rente aos meus lábios
para dividir contigo esta amargura
dos meus dias partidos um a um.
- Eu vi a terra limpa no teu rosto,
Só no teu rosto e nunca em mais nenhum"
para dividir contigo esta amargura
dos meus dias partidos um a um.
- Eu vi a terra limpa no teu rosto,
Só no teu rosto e nunca em mais nenhum"
(Eugénio de Andrade)
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
desculpem a cobardia...
mas não me tirem daqui!
Não quero voltar para o mundo real.
Não quero voltar para o mundo real.
(...) che batte forte, forte, forte in fondo al cuore
Ci toglie il respiro e ci parla d'amore
Grazie Roma,
che ci fai piangere e abracciarsi ancora.
Grazie Roma,
che ci fai vivere e sentire ancora una persona nuova.
Ci toglie il respiro e ci parla d'amore
Grazie Roma,
che ci fai piangere e abracciarsi ancora.
Grazie Roma,
che ci fai vivere e sentire ancora una persona nuova.
domingo, 30 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Coisas minhas.
Ultimamente tenho relembrado os nossos momentos e características boas. E a verdade é que tenho saudades tuas.
Não. Não o digo de uma forma coninhas.
A verdade? É com um sorriso de Foda-se, tenho mesmo saudades tuas, minha putz!
Não. Não o digo de uma forma coninhas.
A verdade? É com um sorriso de Foda-se, tenho mesmo saudades tuas, minha putz!
Subscrever:
Mensagens (Atom)